Câncer de bexiga
Estima-se que em 2010 cerca de 105.000 novos casos de câncer de bexiga foram diagnosticados na Europa, o que representa cerca de 6% de todos os tipos de câncer, sendo mais comum em homens. No momento do diagnóstico, 70% dos tumores se apresentam em estágios iniciais da doença.
O tabagismo é sem duvida o fator de risco mais comum para o desenvolvimento tumoral, estando presente em ate 65% dos casos. Exposição ocupacional a substancias químicas como as aminas aromáticas e anilinas constitui outro fator de risco importante, comumente observada em trabalhadores da industria química.
O sintoma mais comum do câncer de bexiga é a presença de sangramento indolor pela urina (também denominado hematúria). Portanto, é essencial que qualquer sangramento urinário seja investigado prontamente. Muitas vezes, exames rotineiros como ultrassonografia abdominal e exame de urina indicam a presença de anormalidades, porém recomenda-se a realização de um exame endoscópico, denominado cistoscopia, para definição diagnóstica e planejamento terapêutico adequados.
Diferentemente de outros tipos de câncer, a cura da doença se baseia no tratamento através de cirurgia. Na maior parte dos casos, o tratamento cirúrgico é endoscópico, através da ressecção tumoral. Em cerca de 30% dos pacientes porém, será necessária a retirada cirúrgica de toda a bexiga.