Câncer de rim

 

Rins

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O câncer de rim é responsável por 3% de todas as neoplasias malignas. Segundo dados norte-americanos estimou-se que em 2010 seriam diagnosticados cerca de 58.000 novos casos e ocorreriam 13.000 mortes em decorrência deste tumor naquele país. Os fatores de risco mais comuns são o tabagismo, a obesidade e a hipertensão arterial.

Os sintomas mais comuns são a presença de sangue na urina, dor na região lombar e presença de massa palpável pelo médico. Porém, atualmente, mais da metade dos tumores renais são diagnosticados em pacientes assintomáticos, ou seja, sem queixa alguma. Esses tumores são, geralmente, descobertos durante realização de exames de rotina como a ultrassonografia abdominal, possibilitando assim o diagnóstico precoce da doença. Do total, até 20% dos tumores sólidos do rim correspondem a tumores benignos como adenomas e angiomiolipomas.

O câncer de rim apresenta uma peculiaridade que é a baixa resposta a tratamentos tradicionalmente utilizados em outros tumores como quimioterapia e radioterapia. Portanto, o seu tratamento se baseia na cirurgia. Resumidamente, pode-se realizar a nefrectomia radical (quando retira-se todo o rim) ou então a nefrectomia parcial (quando retira-se somente o segmento renal acometido pelo tumor); devendo se avaliar caso a caso.

Quanto mais precoce o diagnóstico, maior a chance de cura da doença que chega a ultrapassar 90% em tumores menores do que 4,0 cm. Em casos mais avançados, além da cirurgia existe ainda a possibilidade de utilização de medicações que reduzem a irrigação sanguínea das células tumorais (drogas anti-angiogênicas).

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